Não sei vocês, não sei os outros... sei de mim, o quanto me gratifica e me dá prazer acolher e contribuir para a superação das inúmeras dificuldades de uma jovem mãe tentando amamentar nos primeiros dias pós-parto. Mamas inchadas, mamilos em botões dolorosos, angústia ao choro sentido do bebê, incertezas e medos pairando feito nuvem. Até que as desconfianças contidas irrompem em lágrimas pelo rosto e brotam dos olhos um profundo agradecimento porque, finalmente, a dor cessa e o leite desce em cascata, transformando em apenas um ser, dois corpos distintos: Mãe e filho num átimo de corporeificação única; Instante singular da existência. A visita domiciliar hoje, fez brotar subjetividades por vezes esquecidas, soterradas pela rotina. Subjetividades que materializaram-se ali, em duas vidas maravilhosas, crescendo e se fortalecendo lado a lado. Uma crescendo-se por dentro, construindo-se mãe. Outra crescendo-se por fora, construindo-se novo ser, ávido em compensar tamanho esforço do ato de sucção. Gestos que são ternos e eternos, por mais breve que eles sejam. É este o momento que aprendo de mim e me descubro afetiva, viva, intensa ...quando ouso por o coração à disposição do ato...quando não deixo a rotina endurecer e turvar meu olhar. A privação afetiva no exercício das práticas de saúde é muito nociva porque nos impede de ousar, descobrir e utilizar o melhor de nós próprios. Então descobrimos o prazer, a despeito de todas as contigências que permeiam o trabalho na atenção básica. O prazer...esse bichinho astucioso... ele se esconde em coisas muito simples.
O PESA é uma programa de educação ambiental desenvolvido pela Unidade de Saúde da Família do bairro de Cidade Nova em Natal, o qual busca através de parcerias e da Intersetorialidade, mecanismos de alcançar ações e metas propostas pelo Programa.A principal característica do nosso trabalho é a sensibilização da comunidade para a preservação do meio ambiente e redução dos riscos ambientais, como forma de proteger a saúde das pessoas do bairro.
terça-feira, 30 de julho de 2013
Em atenção à semana do aleitamento materno
Não sei vocês, não sei os outros... sei de mim, o quanto me gratifica e me dá prazer acolher e contribuir para a superação das inúmeras dificuldades de uma jovem mãe tentando amamentar nos primeiros dias pós-parto. Mamas inchadas, mamilos em botões dolorosos, angústia ao choro sentido do bebê, incertezas e medos pairando feito nuvem. Até que as desconfianças contidas irrompem em lágrimas pelo rosto e brotam dos olhos um profundo agradecimento porque, finalmente, a dor cessa e o leite desce em cascata, transformando em apenas um ser, dois corpos distintos: Mãe e filho num átimo de corporeificação única; Instante singular da existência. A visita domiciliar hoje, fez brotar subjetividades por vezes esquecidas, soterradas pela rotina. Subjetividades que materializaram-se ali, em duas vidas maravilhosas, crescendo e se fortalecendo lado a lado. Uma crescendo-se por dentro, construindo-se mãe. Outra crescendo-se por fora, construindo-se novo ser, ávido em compensar tamanho esforço do ato de sucção. Gestos que são ternos e eternos, por mais breve que eles sejam. É este o momento que aprendo de mim e me descubro afetiva, viva, intensa ...quando ouso por o coração à disposição do ato...quando não deixo a rotina endurecer e turvar meu olhar. A privação afetiva no exercício das práticas de saúde é muito nociva porque nos impede de ousar, descobrir e utilizar o melhor de nós próprios. Então descobrimos o prazer, a despeito de todas as contigências que permeiam o trabalho na atenção básica. O prazer...esse bichinho astucioso... ele se esconde em coisas muito simples.
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